Guia da Boléia - Tudo que você precisa saber sobre o setor de transportes

Essencial para a economia do Brasil, o setor de transportes é amplo, inclui profissionais diversos, desde o caminhoneiro que realiza o transporte de cargas e mercadorias, até o embarcador, passando pelo responsável por recursos humanos, até o dono da transportadora.

 

São muitas pessoas envolvidas no mercado e também são muitos os desafios. Por isso, é sempre útil receber dicas e informações para aprimorar os serviços e aumentar os lucros.

 

Neste guia, reunimos pontos de destaque para acelerar seu crescimento e de sua empresa no setor de transportes. Vamos lá?

Tipos de frete que geram lucro

Para que qualquer negócio sobreviva, é necessário ter lucro. Mas, sabemos que nem sempre é fácil saber como ter mais retorno financeiro, ainda mais no setor de transportes que envolve tantas possibilidades.

 

Por isso, vamos abordar 7 tipos de fretes que podem auxiliar seus transportes.

1. Cargas frigoríficas

Com uma fatia de 3,6% do mercado nacional de cargas rodoviárias, este ramo é bem segmentado e não está disponível para qualquer cidade do país, é preciso ter a sua transportadora ou caminhão próximo de frigoríficos, laticínios, indústrias de alimentos congelados, pescadores ou produtores de frutas para exportação.

 

A grande vantagem neste segmento é o valor agregado do frete, que gira entre 30% e 50% mais alto que o frete de carga seca.

 

Isto significa que, com um mesmo veículo (cavalo igual), com um mesmo motorista, com o mesmo tempo de ida e volta, você poderá faturar mais, a cada duas viagens você terá o faturamento de três, e assim por diante.

 

É claro que existe investimento alto, e também riscos neste ramo de transporte, mas isso depende da competência na gestão do veículo ou da transportadora.

 

Algumas desvantagens em atuar com cargas frigoríficas:

– Motorista precisa conhecer muito bem o equipamento, do contrário pode perder a carga;

– Alto investimento na câmara fria e equipamento de refrigeração;

– Maior gasto com combustível;

– Eventualidade de cheiro forte (peixe);

– Necessidade de higienização constante da câmara fria.

 

Apesar disso, o valor do frete compensa. Se você souber atuar nesta modalidade ganhará mais por caminhão que qualquer outro transportador de carga normal.

 

Dica importante: ao transportar cargas frias você não pode esquecer de contratar um ótimo seguro de carga, que proteja você e sua carga de qualquer imprevisto ou acidente.

2. Cargas vivas

O transporte de cargas vivas é um tipo de frete bastante delicado, que exige um maior cuidado do motorista.

 

Além disso, você precisa estar próximo de produtores (fazendas) ou abatedouros para que seja lucrativo.

 

Dica essencial: assim como na carga fria, o transporte de cargas vivas requer atenção especial ao seguro de carga. Converse com o pessoal da Mutuus Seguros, especialistas em seguro de transporte de cargas e tire todas as suas dúvidas.

3. Cargas especiais e de grande porte

Não é quase todo dia que você vê nas estradas uma carga de grande porte, mas elas existem e representam 2,2% do mercado brasileiro de tipos de frete e transporte rodoviário de cargas.

 

Exigem cuidado no carregamento, manuseio e descarregamento, por se tratarem de materiais de grandes dimensões, que requerem cuidados especiais devido ao seu acentuado grau de risco.

 

É necessário conseguir a AET (Autorização Especial de Trânsito) para este tipo de transporte, além de ter um time para conduzir toda a operação, com carros batedores e tudo mais.

 

Apesar de dar muito trabalho, é uma excelente forma de rentabilizar o seu veículo porque o custo de um frete destes é muito maior que um frete convencional.

4. Cargas líquidas não perigosas

Você já percebeu como a falta de água é um problema que só cresce em algumas regiões do Brasil? Essa pode ser a oportunidade que você estava esperando.

 

O mercado de cargas líquidas não perigosas não envolve somente o transporte de água potável, você pode também transportar sucos, leite e outros produtos.

 

Para tomar a decisão você precisa antes pesquisar o seu mercado local e entender se existe demanda para isso. Para transportar leite ou suco você precisará estar mais perto do campo que da cidade.

Existem inúmeras empresas e condomínios que precisam deste tipo de serviço.

 

O cálculo é simples:

– A lavagem de alta pressão paga os custos fixos da empresa, gerando uma margem de lucro pequena;

– O fornecimento de água potável traz os maiores lucros, apesar de não haver constância em fornecimento.

 

Estude a região onde você mora, veja se este segmento é um bom negócio. Caso seja não fique aí esperando, mãos à obra!

5. Transporte de medicamentos

Transportar medicamentos pode ser uma sacada fantástica para você pois é um segmento super especializado e a maioria dos transportadores não está disposta a enfrentar uma série de exigências legais para estar apto na atividade.

 

Dá trabalho regularizar a documentação, exige a contratação de um farmacêutico responsável pelo controle da cadeia de distribuição, mas vale a pena.

 

Com uma concorrência menor você tem maiores chances de praticar um preço justo de frete, exercer e sustentar um relacionamento com seu cliente por muito mais tempo.

6. Mudanças

O ramo de mudanças é bastante concorrido. Se você digitar a palavra “mudança” no Google verá um monte de empresas oferecendo este tipo de serviço. Por isso a principal pergunta que escuto sobre esse tipo de frete é:

 

Trabalhar com mudança dá dinheiro?

 

Por um lado, parece difícil pensar em se estabelecer no meio de tantos competidores, por outro lado, tenha certeza de que a grande maioria trabalha na informalidade.

 

É natural que grande parte trabalhe com o mercado residencial, devido à demanda maior, porém existe também um nicho de mercado comercial que pode ser trabalhado.

7. Encomendas urgentes

Por encomenda urgente normalmente pensa-se em volumes pequenos, porém também existem, em certos casos, urgência em entregar grandes volumes, e é aí que entra o seu caminhão ou a sua frota.

 

Muitas empresas de encomendas urgentes só possuem veículos pequenos, e precisam de veículos como o que você tem aí no seu pátio.

 

É fácil e rápido fazer contato com estas empresas, não somente aquelas localizadas onde você mora, mas também para onde os seus caminhões normalmente viajam.

 

Os fretes urgentes são mais caros, o que te trará uma rentabilidade maior. Se este frete for um retorno, então a sua felicidade será completa.

 

Portanto, existem muitos tipos de frete que podem ser lucrativos e diversificar sua renda, ou ainda ampliar sua operação. Mas você sabe como deve calcular o preço do frete? Quanto cobrar por cada transporte de mercadorias? Vamos te contar como realizar esse cálculo.

Como calcular preço de frete?

Para saber o preço de cada frete é preciso até mesmo considerar certos custos invisíveis — que podem passar despercebidos, resultando em prejuízo. Por isso, você encontrará 6 dicas que farão toda a diferença no seu próximo cálculo de frete.

1. Calcule o frete mínimo

O primeiro passo antes de fazer qualquer cálculo é descobrir qual é o frete mínimo definido pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Para isso, acesse a Resolução n° 5.867/2020, que contém as instruções para o cálculo. Quanto à tabela de frete da ANTT, está na Resolução n° 5.923/2021.

 

Defina o tipo de carga a ser transportada e identifique a quantidade de eixos necessários para o transporte. Depois, verifique os coeficientes de custo de deslocamento e de carga e descarga, bem como a distância a ser percorrida.

 

É interessante notar que o ideal não é cobrar apenas o frete mínimo. Na verdade, será preciso considerar outros fatores — a fim de calcular um frete com lucro ao final. Ainda assim, saber o frete mínimo é essencial para ter êxito nessa jornada.

2. Conheça o custo gerado pela carga

O custo do transporte de cargas deve considerar as características específicas do que está sendo transportado. Por exemplo, o fato de a carga ficar sob a responsabilidade do transportador já enseja um custo.

 

Assim, considere o valor da carga. Geralmente, cobra-se um percentual do valor da nota fiscal para fins de seguro, e isso deve entrar no seu cálculo de frete.

 

Além disso, ela pode causar mais ou menos gastos pelo desgaste no veículo, conforme suas particularidades. O próprio consumo de combustível é influenciado pelo peso daquilo que está sendo transportado.

 

Outro fator importante é o volume da carga. Mesmo que ela seja leve, como acontece com peças de isopor e colchões, ocupa espaço. Assim, isso também deve ser considerado e cobrado.

 

Para calcular o peso cúbico, verifique qual é o volume, multiplicando as três dimensões da carga. Depois, multiplique o resultado por 300, que é o fator de cubagem geralmente usado em transportes rodoviários.

3. Calcule o custo da viagem

O planejamento de viagens vai além do consumo de combustível. Por exemplo, há os gastos com pedágio, para que o embarcador arque com essa despesa. Contudo, é digno de nota que o custo do pedágio não é mais embutido no frete.

 

A Lei n° 10.209/2001 instituiu o vale-pedágio. Este envolve o pagamento antecipado por parte do embarcador e a entrega do comprovante ao prestador de serviço. Em 2008, a ANTT regulamentou o procedimento por meio da Resolução n° 2.885

 

É importante ficar atento a isso para evitar absorver despesas que são de responsabilidade do cliente. Para o cálculo do seu custo, considere também os gastos com pernoite e alimentação — os quais são inerentes a viagens mais longas. 

 

E tenha cuidado: esse cálculo requer que se pense não apenas na distância, mas também em eventuais dificuldades que possam aumentar a duração da viagem. Para fazer o cálculo de viabilidade e retorno de maneira simples, clique aqui e acesse nossa planilha!

4. Fique atento aos custos invisíveis

No gerenciamento de transportes, é fundamental considerar os custos invisíveis — aqueles que podem facilmente passar despercebidos. Por exemplo, a própria posse de um veículo gera despesas que devem ser custeadas pelos fretes.

 

Isso inclui impostos como IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor), licenciamento e seguro de carga obrigatório. Além disso, trocas de pneus, manutenção e seguro veicular são despesas de alto custo. 

 

Elas devem ser diluídas entre os fretes realizados ao longo de determinado período. Até mesmo a depreciação do veículo deve ser considerada, uma vez que será necessário trocá-lo em algum momento.

 

Em algumas viagens, é preciso contratar um ajudante como operador de empilhadeira ou segundo condutor, por exemplo. Nesse caso, não se esqueça de considerar a remuneração desse trabalhador no cálculo do frete.

 

Por fim, impostos como ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) não podem ser esquecidos.

5. Defina taxas adicionais

Vale a pena considerar o cuidado para não absorver custos de serviços adicionais que são de responsabilidade do embarcador. Para isso, é importante definir certas taxas que devem fazer parte do cálculo de frete.

 

Elas incluem taxas de:

– armazenamento;

– risco;

– difícil acesso;

– devolução;

– dificuldade na entrega;

– reentrega;

– restrição de trânsito.

6. Automatize o cálculo do frete

Como vimos, o cálculo de frete envolve muitas variáveis, e isso pode levar a erros. Por isso, vale a pena usar planilhas que automatizam a tarefa para definir o preço do serviço de maneira acertada.

 

Aqui no Frete com Lucro, por exemplo, você encontra diversas planilhas que se aplicam a situações específicas. Se ainda não começou a usar esse tipo de ferramenta, faça isso o quanto antes.

 

Para fazer o cálculo de frete rodoviário de maneira facilitada, disponibilizamos algumas planilhas para te auxiliar:

– Planilha de completa de cáculo de fretes rodoviário;

– Planilha de cáculo de fretes para motoristas autônomos;

 

Além disso, você já pensou sobre agregamento de caminhão? Pode ser uma forma lucrativa para motoristas autônomos e uma solução vantajosa para transportadoras.

Agregar caminhão

O agregamento de caminhão é a prática na qual o proprietário de um ou mais veículos — autônomo ou pequeno empreendedor — se compromete a trabalhar de forma fixa para uma determinada transportadora ou empresa.

 

Para isso, as duas partes envolvidas assinam um contrato e, conforme as definições do acordo, o motorista passa a realizar fretes e entregas para a organização, sem ter, contudo, vínculo empregatício com ela.

 

Agregar caminhão pode ser uma saída para o seu negócio. Afinal, sobreviver no Brasil atualmente é um desafio, não é mesmo? Você não sabe se vai conseguir frete amanhã, está cansado de ficar inseguro por causa das contas no final do mês, e ainda tem o risco de o caminhão quebrar.

 

Apesar de não ser uma regra, como agregado, você tem a chance de faturar mesmo não tendo carga para entregar. As grandes transportadoras e empresas de transporte costumam trabalhar no sistema 50/50, em que metade da frota é feita de agregados.

Como é o pagamento em empresa com caminhão agregado?

Ao agregar caminhão, o profissional é, evidentemente, pago pela empresa para fazer as viagens. Esse pagamento pode ser um valor fixo mensal ou outra quantia previamente acordada. De modo geral, o agregado pode: 

– receber um valor fixo por mês, independentemente do número de entregas que fizer;

– receber um valor determinado por frete; 

– receber um percentual do valor do frete.

Quais são vantagens e desvantagens de agregar caminhão?

- Cargas recorrentes e aumento dos rendimentos

Quando o motorista é autônomo, ele não tem certeza sobre a regularidade dos serviços. Inclusive, é comum ficar dependente de agenciadores de carga ou aplicativos para garantir, principalmente, o frete de retorno.

 

Por outro lado, quando agregado, o motorista costuma ter fretes fechados com antecedência, rotas otimizadas e, dessa forma, uma previsibilidade maior quanto aos ganhos. Além disso, como não fica parado e tem fretes garantidos, ele costuma aumentar o número de viagens que realiza e, consequentemente, a sua renda.

- Autonomia

Ao agregar caminhão, você se compromete com a empresa e fica à disposição para realizar os fretes solicitados. No entanto, nada o impede de fechar outros negócios, ou seja, é possível ter flexibilidade para realizar outros serviços.

 

Contudo, é claro que isso dependerá da forma como a transportadora trabalha. Como mencionamos, algumas acabam determinando horários e, nesse caso, a liberdade do motorista diminui.

- Liberação da concorrência

O profissional que opta pelo agregamento assegura a realização de fretes e é muito mais improvável que ele tenha que ficar parado por um longo tempo procurando ou esperando cargas.

 

Sendo assim, o agregado fica livre da concorrência do mercado, muitas vezes desleal, não ficando dependente de agenciadores e outras ferramentas.

Desvantagens de atuar como agregado

- Custos da manutenção

Ao agregar caminhão, todas as despesas relacionadas à manutenção do veículo costumam ser de responsabilidade do proprietário. Isso inclui troca de peças, regulagem, consertos etc.

- Ilusão de autonomia

Dependendo da forma como a empresa na qual você agregar o seu caminhão trabalha, nem sempre ser agregado significa ter autonomia. Além de ter horários fixos, pode ser que a sua rotina se torne maçante, por exemplo, caso você fique responsável por uma mesma rota por muito tempo.

- Ausência de direitos

Como citamos anteriormente, o profissional que agrega o caminhão não tem vínculo empregatício, portanto, não tem direitos trabalhistas garantidos, como o funcionário de uma empresa.

 

Isso significa que não recebe por hora extra, férias, 13º salário etc. Além disso, não tem direito aos benefícios de alguém que trabalha com carteira assinada, como o seguro desemprego.

O que as transportadoras e empresas exigem para agregar caminhão?

Agregar caminhão em uma transportadora ou empresa estabilizada que tem uma ampla carteira de clientes e paga os fornecedores em dia é o sonho de muitos caminhoneiros autônomos.

 

Contudo, existe um motivo pelo qual essas organizações são boas: elas só contratam os melhores. Os seus gestores sabem que, para prestar um serviço de qualidade e atender bem aos clientes, é preciso contar com bons veículos e motoristas.

 

Mas o que costuma ser exigido pelas transportadoras para agregar caminhões? É sobre isso que trataremos agora.

Documentação em ordem

Sempre que for tentar agregar caminhão em uma empresa, é fundamental ter em mãos documentos atualizados, como:

– Registro Geral (RG);

– Cadastro de Pessoa Física (CPF);

– Carteira Nacional de Habilitação (CNH);

– Comprovante de residência (conta de água, luz ou telefone em seu nome);

– Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) da ANTT;

– Conta bancária para o depósito dos fretes.

 

Essa é a documentação a ser apresentada se você for o proprietário do veículo. No entanto, caso tenha uma empresa, será preciso fornecer, ainda, uma cópia do contrato social, comprovante de endereço e conta bancária do negócio. Por fim, se tiver empregados, será necessário apresentar as informações do motorista que guiará o caminhão.

Veículos com menos de 10 anos:

Como já mencionamos, as transportadoras buscam os melhores motoristas com os melhores caminhões e, nesse quesito, a idade do veículo conta muito. Ocorre que eles exigem menos manutenção, o que ajuda na pontualidade da entrega, além de diminuir os riscos de acidente.

 

Faz sentido, não é mesmo? Se você tivesse uma transportadora e estivesse buscando motoristas para agregar caminhão, contrataria o veículo mais novo ou mais velho?

 

Nesse contexto, pode ser que você acredite que o mais importante é a experiência do motorista e a responsabilidade pela carga. Infelizmente, na prática, nem sempre esses fatores são os mais valorizados. Por isso, se tem um caminhão mais velho, considere comprar um mais novo e tentar fazer o agregamento.

Motoristas com idade entre 25 e 45 anos:

As transportadoras também costumam ser seletivas no que diz respeito à idade do motorista ao agregar caminhão. Se, por um lado, quem tem menos de 25 anos não consegue agregar por ser considerado novo demais, por outro, aqueles com mais de 45 anos já são considerados “velhos” e, por isso, menos produtivos.

 

É verdade que esse é um assunto delicado, mas se refletirmos, é um equívoco pensar que alguém com 60 anos não possa desempenhar a função de motorista tão bem quanto um jovem.

 

Muitas vezes, o que acontece é que os motoristas mais velhos têm mais dificuldade com as novas tecnologias, como rastreadores e tacógrafos. Por isso, se você está nessa situação e quer agregar caminhão, procure estudar, atualizar-se e ampliar os seus conhecimentos para, assim, conseguir se diferenciar dos demais.

Ter rastreador no veículo

A maioria das transportadoras exigirá um rastreador no seu caminhão, pois o equipamento é praticamente obrigatório para o seguro da carga. Entretanto, para agregar caminhão, algumas organizações fornecem o próprio equipamento, não apenas em função do seguro, mas também para monitorar o trabalho dos motoristas agregados.

Seguro do veículo

O seguro do veículo é algo muito importante para as transportadoras que desejam agregar caminhão, principalmente aquelas mais conceituadas no mercado. Isso porque, em caso de acidentes, essas empresas querem resolver o problema da forma mais rápida e prática.

 

Algumas exigem apenas seguro contra terceiros, porém podem estipular uma exigência de que a cobertura do seguro seja de até R$ 100 mil. Outras dão o seguro do veículo, mas descontam do agregado. Além disso, se você trabalha com associações em vez de seguradoras, vale ficar atento, pois há empresas que não aceitam esse tipo de prática.

Aprovação das gerenciadoras de risco

As gerenciadoras de risco são um pesadelo para muitos motoristas. Todavia, infelizmente, devido ao alto número de roubos de cargas que acontecem no Brasil, a prática se faz necessária.

 

Entre os itens que são analisados em relação à vida do motorista que pretende agregar caminhão estão:

– restrição em órgãos de crédito, como SERASA e SPC — apesar de proibida pela Lei nº 11.442, Art 13-A, essa prática é comum no mercado;

– situação fiscal — para saber se você está devendo impostos ao governo;

– inquéritos policiais — para entender se você já esteve fichado na polícia;

– processos cíveis e criminais.

 

Se você não tem nenhuma restrição relacionada a esses itens, tente usar as gerenciadoras de risco a seu favor. Como? Bom, dê destaque a essas informações quando for aplicar a uma vaga para agregar caminhão. Aliás, é possível, inclusive, tomar a iniciativa de providenciar esses comprovantes e se antecipar, entregando a pesquisa para a empresa.

 

Veja alguns sites nos quais pode encontrar informações sobre a sua situação:

– CPF: na Receita Federal, você pode pesquisar se seu CPF está regular ou não. Às vezes, um detalhe como esse pode impedir a sua aprovação — a consulta é gratuita;

– Restrições cadastrais: para saber se tem algum protesto ou restrição financeira no seu CPF, você pode consultar este site aqui. A consulta custa R$ 20,00, mas vale a pena, dependendo do tipo de empresa na qual pretende agregar;

 

Antecedentes criminais: no site da Polícia Federal, você pode tirar uma certidão de antecedentes criminais para comprovar que não cometeu nenhum crime. Preencha o formulário e tire dúvidas sobre como preencher.

Cursos e certificações na área

Tudo o que foi mencionado até aqui são requisitos considerados básicos, ou seja, o mínimo necessário para agregar caminhão em uma boa transportadora. Porém, para conseguir a vaga, é preciso também que você tenha passado por vários cursos para aprender a dirigir de forma econômica e segura.

 

Nesse sentido, os cursos para motoristas oferecem treinamento para que os profissionais estejam sempre atualizados e preparados para lidar com situações adversas, como problemas no veículo, avarias na carga, frenagens de emergência, desvios de obstáculos ou acidentes nas estradas.

 

Algumas áreas exigem certificações obrigatórias por lei, ou seja, sem o certificado, você não pode atuar. São elas:

– Transporte de produtos perigosos (MOPP);

Transporte de cargas indivisíveis;

– Transporte de emergência;

– Transporte coletivo de passageiros;

– Transporte escolar.

 

Já os demais segmentos não exigem certificação obrigatória, mas existe, ainda, as exigências das empresas que agregam caminhão. Nesse caso, há vários cursos disponíveis para ajudar na sua qualificação, como:

– TAC: Transportador Autônomo de Cargas;

– Direção defensiva: ensina a evitar acidentes;

– Direção econômica: mostra a forma correta de operar o veículo;

– Economia de pneus: importante, principalmente para aqueles que trabalham com veículos da empresa.

 

A melhor opção para aprender é no SEST/SENAT, pois, além de ser gratuito, ele oferece dezenas de opções de cursos, tanto presenciais quanto à distância. Outras boas opções de escolas disponíveis são:

FABET: a Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte é famosa por seus cursos na área;

CENTRONOR: Centro de Treinamento de Motoristas da Região Nordeste do Rio Grande do Sul;

ATC: a Associação dos Transportadores de Carga do Mato Grosso criou o programa Guia Volante, que visa treinar e qualificar motoristas;

CTQT: Centro de Treinamento e Qualificação no Transporte, criado pelo grupo G10 de Maringá-PR.

O que saber para a hora da entrevista na transportadora?

Agora, deixaremos alguns conselhos para você se apresentar a uma empresa e agregar caminhão. Tenha em mente que o avaliador vai considerar, sobretudo, três fatores, como veremos a seguir.

Boa apresentação pessoal

Vista-se adequadamente no dia da sua visita e tome cuidado com os extremos: não precisa ir com uma gravata, mas também não é recomendado ir de bermuda.

Equilíbrio emocional

Tome cuidado na forma como se expressa. Se você é autônomo independente há muito tempo, talvez não esteja mais acostumado a seguir regras, porém em uma vaga como essa, isso será fundamental.

Boa capacidade de comunicação

Tente se comunicar da forma mais clara e objetiva possível. Isso é importante para o avaliador, pois demonstra como você é. A primeira impressão é a sua marca, não se esqueça disso!

Como encontrar empresas para agregar caminhão?

Tendo todos os requisitos, você pode começar a procurar empresas para agregar caminhão. Mas como fazer isso? Bom, há vários modos. Inicialmente, tente conversar com outros profissionais e pegar informações sobre a experiência deles em diferentes transportadoras.

 

Além disso, a internet é, sem dúvida, a melhor ferramenta a se utilizar para essa finalidade. Recomendamos que você conheça uma plataforma exclusiva que conecta as melhores empresas com profissionais para realizar o agregamento. Ela se chama Agrega Mais e com certeza vai contribuir para a agregar caminhão.

 

Clique aqui para encontrar empresas para agregar caminhão

 

E se você trabalha como autônomo ou tem sua própria empresa, o que poderia fazer para ampliar os lucros ou ainda, enxugar os gastos?

 

Quando falamos de cortar custos, sempre surge a polêmica do preço do diesel, cada vez mais desgastante para empresários e profissionais autônomos. Por isso, trazemos dicas que podem contribuir ativamente nesse sentido. Veja:

Como economizar no preço do diesel

Os constantes aumentos de preço dos combustíveis afetam desde o consumidor comum até as transportadoras e os caminhoneiros autônomos. A alta no preço do diesel, contudo, é o que mais traz despesas para o setor de transporte de cargas.

 

Isso porque o combustível é o fator de maior custo mensal para esse segmento. Então, diante dos números mais altos nos postos, é preciso pensar em medidas para não elevar demais o valor dos seus serviços aos clientes — repassando esse gasto maior.

 

Uma das soluções para não comprometer as finanças do seu negócio é otimizar o uso do combustível. Quer saber como fazer isso? Confira as 6 dicas deste post para economizar diesel no caminhão com a alta dos preços!

1. Adote boas práticas de direção

A primeira dica está relacionada ao modo como o motorista dirige nas estradas. Isso porque algumas condutas podem elevar o consumo de combustível — e trazer custos maiores para o transporte de cargas.

 

Logo, se você é autônomo é necessário ter atenção a alguns aspectos no momento de dirigir o caminhão. Já se você é gestor de transportadora, pode treinar seus motoristas para que eles adotem as boas práticas na estrada.

 

Algumas condutas que podem ajudar a economizar o diesel, compensando a elevação do preço do combustível, são:

Não usar o ponto morto

Um hábito comum entre muitos caminhoneiros é utilizar o ponto morto em declives. Porém, essa atitude consome mais combustível. Isso ocorre porque o veículo considera o ponto morto uma situação de marcha lenta e aumenta o consumo do diesel para o caminhão não parar.

 

Outro fator é que os modelos mais novos de caminhões têm um sistema que corta a injeção de combustível quando não há aceleração e o veículo está engatado. Além de ser uma conduta de risco, o ponto morto é considerado uma infração média.

 

Assim, ele pode gerar mais custos não só com o diesel, mas também com multas. O hábito pode, ainda, trazer prejuízos para a mecânica do veículo a longo prazo — aumentando os gastos com manutenção.

Trocar a marcha no momento certo

Quando é preciso forçar a aceleração do veículo também há um gasto maior de diesel. E essas situações podem acontecer pela troca errada de marcha.

 

Então é importante que o motorista conheça bem o caminhão para que faça as trocas de marchas nos momentos certos. Esse cuidado evitará a perda de velocidade, além de otimizar o uso do combustível.

Dirigir em velocidade média

Ao transitar em velocidade muito elevada, o gasto de diesel é maior e a possibilidade de acidentes ou de levar uma multa também. A dica, portanto, é dirigir em velocidade média, pois você consegue economizar combustível, reduzindo o impacto da alta do preço do diesel.

 

E, nesse aspecto, é importante que a transportadora seja organizada com as entregas, evitando uma pressão excessiva e cobranças aos motoristas. Com isso, eles podem conduzir com mais tranquilidade pelas estradas.

 

Além dessas recomendações, é importante também evitar freadas bruscas, não desligar o veículo em um congestionamento e usar o ar-condicionado somente quando necessário. Afinal, tudo isso aumenta o consumo.

2. Escolha bem os postos de combustível

Considerando o aumento do preço do diesel, uma recomendação para economizar é fazer uma pesquisa de custos nos postos. No entanto, é preciso desconfiar de preços muito baixos. Desse modo, priorize postos de bandeiras conhecidas para evitar o uso de combustível adulterado.

 

Usar diesel de má qualidade pode ser perigoso, pois atrapalha o desempenho do caminhão e exige consertos e reposição de peças. Assim, sua rotina pode ficar paralisada, prejudicando seus clientes e elevando os custos do seu serviço.

3. Tenha eficiência nas rotas

Boas práticas de direção e a escolha de postos de combustíveis com valores mais acessíveis são medidas que reduzirão os custos com o diesel. Mas há outras atitudes que você pode tomar em relação aos trajetos realizados.

 

É fundamental fazer um planejamento das rotas — e a tecnologia pode ajudar. Pensar, por exemplo, na sequência das entregas, levando em consideração cada local, otimiza a rota a ser percorrida. O planejamento pode tornar viável reduzir custos e aumentar a receita. 

Além disso, existem aplicativos que dão sugestões de melhores trajetos ou apontam se há congestionamentos em determinada avenida. Usando o conhecimento e os recursos digitais, é possível pensar em horários para trafegar em que o trânsito está mais calmo.

 

Assim, evita-se que o motorista perca tempo em vias com muito movimento — o que eleva o consumo de combustível.

4. Mantenha a manutenção dos veículos em dia

Para driblar a alta de preço do diesel, um ponto essencial é manter as manutenções dos caminhões em dia.  É preciso trocar fluidos e filtros, fazer o alinhamento, verificar o sistema de resfriamento do veículo, entre outras medidas de revisão.

 

Com isso, você aumenta a performance do caminhão e otimiza o uso do combustível. Sem contar que prevenir é melhor do que remediar. E, no caso de caminhões, os gastos podem ser bem elevados, certo?

5. Calibre os pneus com frequência

Além das revisões periódicas nos veículos, uma conduta que ajuda a economizar combustível é fazer a calibragem dos pneus. Isso porque rodar com os pneus sem calibrar exige mais do motor, levando ao maior consumo de diesel.

 

Logo, os motoristas devem ter esse cuidado em seu dia a dia de trabalho. A recomendação é calibrar os pneus antes de cada viagem ou, para veículos que realizam trajetos mais curtos, fazer a calibragem uma vez por semana.

6. Tenha um controle do peso das cargas

A última dica é em relação aos pesos das cargas transportadas. É preciso respeitar o limite de peso do caminhão para não exigir demais da suspensão, pneus e, consequentemente, do motor. 

 

O excesso também desgasta mais rápido as peças do veículo, exigindo trocas e mais gastos. Tudo isso eleva bastante o consumo de diesel, além de ser uma conduta irregular que pode gerar multas para a transportadora.

 

Como você viu, o aumento do preço do diesel traz dor de cabeça para autônomos e empresas do setor de transporte de cargas. Diante disso, é necessário reforçar as medidas para economizar combustível — como as 6 recomendações que você acompanhou neste post!

 

Se você quer manter a saúde financeira da sua empresa de transportes também deve garantir a segurança do seu patrimônio, certo?

 

Saiba como ter um seguro de cargas com preço acessível!

 

Outra dúvida que surge com frequência quando falamos de diminuir gastos é como economizar em pedágios.

Como economizar em pedágios?

Durante o planejamento de uma rota de frete ou de transporte de mercadorias, é necessário prever os gastos. Entre eles, os pedágios das estradas e rodovias brasileiras devem ser considerados.

 

Dos 211.468 km de rodovias pavimentadas no país, apenas 7,31% estavam pedagiadas até 2013, o que parece pouco, mas torna o Brasil o país com a maior extensão de rodovias com concessão no mundo.

 

Além disso, muitas das rodovias sob concessão estão no eixo São Paulo / Paraná, por onde passam os caminhões da maioria das transportadoras no país.

 

Ou seja, o custo com pedágio sempre irá inspirar cuidados, de uma forma que não afete a rentabilidade do seu negócio.

Planejar o gasto com pedágios

Uma maneira mais simples de evitar altos custos com pedágio é fazer o planejamento da viagem desviando de possíveis pedágios. Nem sempre é fácil ou possível, mas existem algumas dicas que podem ajudar.

 

A utilização de roteirizador pode contribuir para quem quer planejar exatamente quais pedágios vai passar durante um trajeto e quanto custarão. Por isso, utilizar ferramentas voltadas para esse objetivo pode ajudar no cálculo. O roteirizador Via Fácil, por exemplo, é uma solução para considerar custos importantes nas viagens — como pedágios e combustível.

 

A redução de custos também se dá pela escolha da rota com menos consumo de combustível e pagamentos de pedágios e serviços. Ademais, selecionar estradas mais bem cuidadas e com menos trânsito reduz a necessidade de manutenção dos veículos de entrega.

 

Além disso, recomendamos a utilização de planilhas de cálculo de frete. Assim, você consegue prever todos os custos de uma viagem e repassar os gastos no valor correto do transporte.

Rotas alternativas para evitar pedágios

A maneira mais prática, na minha visão, de você conhecer rotas alternativas, que não passam por praças de pedágio, é usando o aplicativo do Google Maps.

 

Veja como é fácil de usar:

 

Pesquise pelo seu destino e toque sobre o ícone do carro, no canto inferior direito da tela. Caso necessário, faça os ajustes no ponto inicial e final do trajeto.

 

Por padrão, o Google Maps usar a sua localização atual e o resultado da busca como, respectivamente, ponto de partida e destino.

 

Após definir esses detalhes, toque em “Opções”.

 

Escolha o que deseja evitar – rodovias, pedágios ou balsas – e toque sobre a seta, no canto superior esquerdo da tela, para voltar aos trajetos disponíveis. Feito isso, o Google Maps apresentará as opções para evitar os itens selecionados.

 

Por fim, logo abaixo do trajeto desejado, toque em “Iniciar navegação”. Pronto!

 

Dessa forma, você poderá evitar passar por pedágios, rodovias ou atravessar rios com balsa. Entretanto, cabe a você saber se o acréscimo na distância e tempo de viagem valerão a pena.

Como encontrar os melhores motoristas?

Uma vez que o transporte de cargas envolve uma série de ameaças, o gerenciamento de riscos é considerado fundamental para o setor. Entre as práticas realizadas nesse sentido está a consulta e cadastro de motorista e veículo.

 

Para contratar o Seguro de responsabilidade civil facultativa do transportador rodoviário (RCF DC), também conhecido como seguro contra roubo de carga, é preciso cumprir as condições da apólice, que costumam incluir uma série de medidas relacionadas ao gerenciamento de riscos.

O que é cadastro de motorista?

O cadastro de motorista no transporte rodoviário é um processo realizado pelas gerenciadoras de risco a fim de garantir que o profissional seja qualificado para prestar o serviço em questão.

 

Sendo assim, todos os motoristas e veículos envolvidos em uma operação de transporte de cargas devem ser submetidos a esse procedimento, seja em caso de frota própria, agregada, autônomo ou, como mencionamos, ajudante.

 

Esse cadastramento resulta no armazenamento das informações desses trabalhadores nos bancos de dados das empresas de gerenciamento de risco, o que permitirá a consulta da situação do profissional — outra ação exigida pelas seguradoras.

Quando é necessário fazer o cadastro?

De acordo com as condições gerais do RCF DC, entre as obrigações do segurado para ter direito à indenização em caso de sinistro, está “cadastrar o(s) motorista(s), seu(s) ajudante(s), seus veículos transportadores, bem como o(s) proprietário(s) desses veículos, quando for o caso”.

 

Portanto, como já citado, o cadastro é necessário para todos os motoristas e ajudantes que atuam no setor de transporte de cargas.

Como realizar o cadastro de motorista?

As regras gerais estabelecidas pela Superintendência de Seguros Privados determinam que o cadastro de motorista seja feito em “Ficha de Cadastro apropriada”. Junto a ela, devem ser arquivadas as cópias da identidade do motorista e ajudante, além do CRLV e do RNTRC.

 

Ainda, é necessário coletar as impressões digitais na ficha e inserir uma fotografia dos profissionais no ato do cadastramento.

O que é a consulta de motorista?

A consulta ou pesquisa de motorista consiste em uma busca pelas informações desse cadastro, a fim de verificar a idoneidade do profissional e do caminhão para a realização do frete. 

 

Trata-se de uma medida complementar ao cadastro, logo, também está relacionada ao gerenciamento de riscos. Assim, o seu intuito é evitar e/ou minimizar as ameaças relacionadas ao frete.

 

Como funciona a consulta e a liberação do motorista? Quais quesitos são avaliados?

 

A consulta do motorista é uma verificação de seu perfil. Nesse sentido, a conferência e liberação são feitas a partir da análise, em detalhes, de alguns “quesitos”. 

 

Além dos dados cadastrais, também são confirmadas informações relativas ao histórico dos motoristas e ajudantes. Veja alguns itens que costumam entrar nessa análise:

– Carteira Nacional de Habilitação (CNH);

– Licenciamento do veículo (no caso do caminhão);

– Certificações e treinamentos de qualificação;

– Referências pessoais;

– Informações criminais;

– Análise socioeconômica.

 

A partir desses dados é emitida uma avaliação da situação cadastral do motorista, que pode ser recomendado, não recomendado, autorizado, não autorizado ou inexistente.

 

Quando é necessário realizar a consulta? Qual a validade do cadastro e da consulta?

 

Assim como no caso do cadastro, a consulta é necessária para todas as operações de transporte de carga. Isso significa que ela deverá ser feita conforme a validade do cadastro e consulta cadastral estabelecida nas condições descritas nas medidas obrigatórias de gerenciamento de riscos da apólice do seguro de carga contra roubo.

 

Assim, dependendo do contexto em questão, essas determinações são diferentes, podendo ocorrer:

– a cada 12 meses: cadastro e liberação da frota, funcionários e do proprietário do veículo;

– a cada 6 meses: cadastro e liberação de agregado do segurado e/ou transportadora;

– antes de iniciar cada viagem: consulta e liberação de autônomo ou carreteiro.

Como fazer a consulta de motorista?

Para realizar a consulta ao cadastro do motorista, é necessário inserir algumas informações referentes ao condutor. Dessa forma, a ferramenta de busca poderá localizá-lo para que seja possível avaliar o perfil do profissional que participará da operação de transporte.

 

Hoje, existem serviços de bancos de dados e ferramentas tecnológicas específicas oferecidas por diferentes empresas para que o procedimento seja realizado de forma segura e eficaz. Mas a pesquisa poderá levar algumas horas ou dias, a depender do tipo de recurso utilizado.

 

Nesse sentido, os softwares são as opções mais modernas e eficientes, pois fazem a pesquisa de modo muito mais rápido do que um operador, além de serem mais atualizados que bancos de dados.

Afinal, a pesquisa do veículo, como fazer?

A consulta do veículo também é realizada por meio desses sistemas de busca de informações. Assim, é possível fazer a pesquisa a partir da placa do automóvel e do CNPJ ou CPF do proprietário.

 

Aqui, as informações consultadas no que se refere ao veículo incluem o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Licenciamento do DETRAN, restrições ou ordens judiciais, entre outras.

 

O que acontece se você não realizar a consulta e cadastro do motorista ou veículo?

 

Caso a validação do cadastro do motorista ou ajudante resultar em não recomendado, inexistente, não autorizado ou, ainda, a pesquisa apontar que não está tudo em dia com o veículo, o segurado perderá o direito à indenização do seguro, caso venha a ocorrer um sinistro durante o transporte.

 

Isso ocorre porque, como dito, a liberação do condutor e do caminhão são condições da apólice do RCF DC referentes às medidas de gerenciamento de riscos. Assim, o segurado tem obrigação de cumpri-las para reduzir ao máximo os perigos durante o frete. Por esse motivo é tão importante a consulta e cadastro de motorista e veículo.

 

Portanto, caso não cumpra essa determinação, a seguradora se isenta da obrigação de indenizá-lo mesmo em situação prevista na cobertura.

Documentos de transporte de carga que você precisa conhecer

Entre as etapas de entrega de uma mercadoria, a emissão de documentos para transporte de carga é uma das mais importantes. Ela auxilia a empresa a ter mais agilidade durante a fiscalização, acompanhar melhor o fluxo de suas mercadorias e evitar prejuízos.

 

Para te auxiliar, preparamos uma lista com os principais documentos para transporte de carga que o negócio deve emitir. Veja a lista abaixo e saiba quando cada um deve ser utilizado!

1. DANFE

O Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica permite o acesso ao arquivo da Nota Fiscal Eletrônica. Além disso, ele comprova a entrega da mercadoria ao seu destinatário. A emissão é feita com ferramentas específicas, vinculadas à secretaria da Fazenda do estado em que a empresa se encontra.

2. Carta Frete Eletrônica

Também conhecida como CF-e, esse é um dos documentos para transporte de carga obrigatórios quando o serviço de frete envolve até três veículos com um pagamento realizado em conta corrente ou cartão. Ele consegue garantir ao motorista o pagamento correto dos valores, elevar a arrecadação tributária e reduzir o número de fraudes em transportes autônomos. Além disso, esse documento facilita a comprovação de renda para o motorista autônomo.

3. CT-e

Sigla para Conhecimento de Transporte Eletrônico, o CT-e é um documento emitido e armazenado eletronicamente. A sua criação permite ao governo e ao negócio ter uma documentação acessível sobre a prestação de qualquer serviço de transporte entre duas companhias.

 

Em outras palavras, o CT-e foi criado para modernizar a emissão de documentos fiscais para transporte de carga. Validado com um certificado digital, ele simplifica rotinas tributárias e melhora o acompanhamento das operações.

4. MDF-e

O Manifesto de Frete Eletrônico, o MDF-e, foi criado para agilizar o registro de documentos fiscais e identificar todas as características do processo de transporte de uma carga. O MDF-e substitui dois documentos: o manifesto de carga modelo 25 e a Capa de Lote Eletrônica, também conhecida como CL-e.

 

A emissão do MDF-e é obrigatória caso a empresa de transporte contenha mais de um CT-e. Ele também é utilizado por companhias com uma frota própria, arrendada ou que contratam um prestador autônomo de transporte de cargas com mais de uma nota fiscal.

5. Nota Fiscal Eletrônica

A Nota Fiscal Eletrônica substitui uma série de formulários fiscais. Assim, o governo e as empresas podem simplificar as suas operações e diminuir gastos no momento em que uma venda for registrada.

 

A NF-e é um documento emitido e armazenado digitalmente. Ele também pode ser utilizado para a comercialização de serviços e tem a sua validade jurídica garantida com uma assinatura digital do emissor e da Fazenda.

 

O transporte de mercadorias é uma atividade fundamental para o processo de compra e vendas de um produto. Se erros e atrasos ocorrem, a companhia pode perder clientes e ter prejuízos relacionados ao cancelamento de pedidos e ao pagamento de multas.

Portanto, todo negócio deve estar atento e sempre buscar otimizar cada ponto do seu processo de logística. Do investimento em soluções para o rastreamento preciso da frota a melhorias no processo de emissão de documentos para transporte de carga, todos os pontos precisam ter um alto nível de qualidade. Assim, a companhia poderá entregar bons resultados a seus consumidores sempre.

 

Sendo você motorista, gestor de RH, ou ainda proprietário de uma transportadora, sempre surge a dúvida: como está o mercado de transportes? Os últimos anos foram de mudanças grandes na forma de consumo do brasileiro, o que influencia diretamente em fretes e transportes. Mas e como os profissionais e empresas se adaptaram a essas mudanças?

 

A seguir, vamos te mostrar os resultados inéditos de uma pesquisa de mercado realizada pelo Frete com Lucro em 2021, com participação de profissionais do mercado de transportes.

Como está o mercado de transportes?

E, para começar, vamos apresentar o perfil dos participantes da pesquisa e do cenário logístico que temos hoje. Confira:

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Outro ponto que é interessante de observar na pesquisa e que reflete o mercado de transportes é o tamanho das empresas, suas modalidades e outros detalhes. Os modais de atuação das transportadoras também se destaca:

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E sobre o crescimento no desafiador ano de 2020? Temos respostas sobre isso também! Na imagem abaixo você confere um pouco sobre a situação das empresas do setor, além da idade da frota e informações extra!

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Se 2020 foi desafiador, também mostrou que as mudanças são inevitáveis. E talvez a principal delas seja a inserção no universo digital. Essa foi uma questão abordada na pesquisa e você pode ver as respostas abaixo:

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Complementando a digitalização, temos dados sobre uso de WhatsApp Business e Google Meu Negócio para divulgar a empresa online. Além das respostas, trazemos também a dica de um conteúdo que pode contribuir para utilização do WhatsApp Business nas transportadoras, basta clicar aqui para acessar.

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E, por fim, vamos falar de futuro. Quais os principais desafios a serem superados pelo setor de transporte e logística? Aqui temos algumas respostas dos profissionais da área e pontos que são vistos como obstáculos para o crescimento mais amplo.

Se você quiser, pode acessar nossos resultados completos da pesquisa aqui.