Setor de transporte de cargas acredita em fase positiva em 2021

Publicado em 01/06/ 2021

A pandemia do Covid-19 impactou também o setor de cargas em 2020. Por conta das medidas restritivas o ano foi marcado pelo desemprego e baixas no setor. Porém, as perspectivas para o ano de 2021 se mostram muito mais positivas, há fortes indícios do fortalecimento e prosperidade para o meio de transporte de cargas e logística. Será que é realmente o ano para a recuperação das perdas de 2020? Entenda um pouco sobre tudo que aconteceu no ano passado e os reflexos para este ano no transporte e movimentação de cargas.

O transporte rodoviário de cargas e a economia brasileira

O setor de transporte rodoviário de cargas é essencial para a economia do país. Segundo dados do Banco Mundial, 58% do transporte de passageiros e carga do Brasil é realizado por rodovias, o que o deixa em primeiro lugar no ranking nessa modalidade, seguido da Austrália que possui 53% do transporte por rodovias.

Os dados comprovam que esta importância não para por aí, de acordo com a pesquisa de Custos Logísticos no Brasil, da Fundação Dom Cabral, 75% do transporte de toda produção realizada no país passa pela malha rodoviária. Ou seja, o Brasil necessita do trabalho de transporte de mercadorias rodoviário para continuar ativo e abastecido.

O cenário do transporte de cargas em 2020

O transporte de mercadorias no primeiro semestre de 2020

O primeiro trimestre de 2020 foi marcado pela queda brusca do faturamento no meio do transporte de cargas e frotistas. Vale também a pena lembrar que as fábricas como a Volkswagen Caminhões e Ônibus, Volvo, Mercedes-Benz e Scania pararam com a produção de novos veículos. Estes fatores agravaram o impacto da pandemia para o setor, causando uma grande baixa.

No segundo trimestre, o setor de transporte de logística e cargas começa a ver um futuro mais positivo. Em abril as fabricas voltaram com a produção de caminhões de forma gradual que se estabilizou no mês de junho. De acordo com a Anfavea (Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores), mesmo com o retorno, o índice de ociosidade nas fábricas era de 60% devido aos protocolos de pandemia adotados.

Com esse cenário turbulento, a Anfavea estimou que as projeções de venda anual de caminhões para 2020 que era de 110 mil veículos, passaria para 65 mil, uma queda maior que 40%. Porém, foi apontado também indícios de que a situação poderia mudar de forma positiva ao decorrer do ano. Desta forma, o setor esperava por uma retomada e estabilidade a partir do mês de agosto.

O transporte rodoviário no segundo semestre de 2020

A Anfavea estava correta ao dizer que os números pessimistas poderiam mudar, pois foi exatamente o que aconteceu. A economia voltou a se recuperar, setores como a construção civil, agronegócio e comércio eletrônico mostraram aquecimento e por conta desse novo panorama a demanda por transporte de cargas e frete voltou a crescer.

O que mais se destaca no segundo semestre foi a repentina alta na venda de caminhões, o que desequilibrou produção x demanda. Como as fábricas estavam em produção lenta de caminhões, o mercado de venda de veículos usados surpreendeu, assim como os serviços de locação de caminhões, onde os pequenos frotistas, seja ele um transportador autônomo de carga ou pequeno transportador, encontraram um meio de continuar seu trabalho mesmo em um mercado com falta de crédito pela insegurança do setor financeiro.

Uma das formas de driblar a alta do preço do diesel, foi o uso de veículos com combustíveis alternativos, como os caminhões à gás.

Segundo estudo da CNT realizado com 914 empresas de transporte de mercadorias, 55% afirmaram que não pretendiam mais demitir funcionários e deste total, 83,8% disseram que manteriam essa política até o final de 2020.

O IPTC (Instituto Paulista do Transporte de Cargas), vinculado ao SETCESP (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região) publicou o relatório da Sondagem do TRC de 2020. Nele pode-se observar uma queda de 0.32% no volume transportado ao ser comparado com o ano de 2019. No mesmo estudo, 76% das transportadoras afirmaram que irão investir em tecnologias neste ano de 2021 e 96% aplicarão a maior parte de seus esforços em treinamentos para os funcionários. Esses são dados muito importantes para entendermos que com a crise gerada pela pandemia, o setor de transporte de cargas colocou a importância de inovar e capacitar como os primeiros pontos para garantir a qualidade e volume de serviço mesmo em tempos mais difíceis.

O que esperar do segundo semestre de 2021 no setor de transporte de cargas rodoviário

No atual cenário, é esperado a melhora do setor com o recuo da pandemia devido a vacinação ainda no ano de 2021. Nos dois primeiros meses do ano os sinais de crescimento estavam de acordo com a expectativa e acima do apresentado no ano de 2020, porém com a segunda onda da Covid-19 no país, algumas medidas sanitárias restritivas desaceleraram o bom desempenho que estava ocorrendo. As empresas de transporte de cargas de pequeno porte foram as que mais sentiram.

Segundo pesquisa da NTC&Logística, 63% das empresas de transporte rodoviário informaram queda no volume transportado em março, mesmo assim, 43% das empresas do setor têm expectativa de melhora a partir do segundo semestre.

Ainda no relatório da NTC&Logística, os assessores técnicos da associação, Fernando Silvia e Lauro Valdívia, acreditam que 2021 será um ano de recuperação de parte do que foi perdido em 2020. Porém destacam que alguns pontos devem ser seguidos para que haja sucesso:

“… para que isso aconteça, é necessário que o transportador faça a sua parte, é preciso priorizar e valorizar o serviço que presta, pois ele é trabalhoso e possui muitos riscos. Consequentemente, é essencial cobrar uma remuneração justa e adequada pelo serviço prestado. Vale ressaltar sempre que cobrar frete é tão complexo como o serviço que se presta, e neste caso infelizmente não há o milagre da simplificação.”

Percebemos também que o transporte de mercadorias ganha mais força a medida que o agronegócio e os segmentos de máquinas agrícolas, caminhões pesados e extra pesados, além do e-commerce impulsionando a indústria e o segmento de caminhões leves ganham mais espaço no país. Por todos esses motivos, o transporte rodoviário continua positivo e a recuperação do setor é tão esperada para este segundo semestre de 2021.

E a segurança de quem trabalha com o transporte rodoviário de cargas, como fica?

Apesar da queda de roubos em 27% no ano de 2020 comparado a 2019, com o retorno gradual do setor, o número de assaltos infelizmente tende a aumentar em 2021. É preciso lembrar que as fábricas de caminhões continuam em processo lento de produção por medidas de segurança sanitária devido ao Covid-19. As peças que poderiam ser importadas para reposição estão com problemas de transporte no frete aéreo, pois a prioridade é o transporte de vacinas, essa situação faz com que o custo aumente pois o número de materiais transportados é menor. Além de ser uma perda alta com o roubo do veículo ou de suas peças, a reposição desse caminhão também possui suas complicações pela escassez da produção no mercado, além de colocar a vida do caminhoneiro em risco.

E o cenário se torna mais preocupante quando consideramos que no Brasil, temos uma frota circulante de 2.1 milhões de caminhões e apenas 12% deste número é segurado. Muitos caminhoneiros trabalham no transporte rodoviário de cargas sem ter segurança alguma contra furto e roubo, aumentando ainda mais os riscos que sofrem nas estradas. Uma falha no caminhão por exemplo pode facilitar a ação de criminosos enquanto o motorista aguarda atendimento, o melhor cenário seria uma assistência eficiente que atenda qualquer estrada do Brasil para auxiliá-lo o mais rápido possível.

Para poder se resguardar, é indicado ao caminhoneiro o uso de um seguro exclusivo para furto e roubo que cubra assistência 24h como guincho, troca de pneus, chaveiro e se preciso transporte domiciliar, além de rastreamento em caso de roubo do veículo. Este tipo de seguro tem um custo menor comparado aos demais e pode ser mais acessível do que o motorista imagina.

A seguradora Suhai, conhecida como a melhor seguradora para motos, também atua na área de caminhões com o seguro de furto e roubo, o que reduz muito o custo do serviço. Se tratando de caminhões, alguns perfis de segurados chegam a descontos maiores que 70% no seguro comparado ao valor tradicional de mercado. Todo suporte da assistência 24h já está incluso, além do rastreio e o fato de que a Suhai atende em qualquer região do Brasil e é a única seguradora especialista em seguro contra roubo e furto do mercado.

Peça uma cotação sem nenhum compromisso e veja quanto ficaria o seguro para seu caminhão, ele pode ser muito mais barato do que você imagina.

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Guilherme Bitencourt

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