O mercado tem mudando bastante, a cada dia vem se tornando mais dinâmico e, em meio às transformações, muitas vezes é preciso crescer. Para isto, uma das alternativas é terceirizar a entrega para fugir dos vínculos empregatícios. Mas como gerenciar autônomos sem perder o fio da meada?
Primeiramente, você precisa saber que existe a Lei 11.442/2007 que garante o TAC-independente, ou seja, o motorista de transporte de carga eventual e sem exclusividade, mediante valor do frete acertado em cada viagem.
E foi pensando nisso, que decidimos fazer este post, para que você saiba como fazer o gerenciamento dos profissionais que não são seus empregados com 4 dicas. Confira a seguir.
Como um trabalhador autônomo influencia no lucro da empresa?
Ao contratar um caminhoneiro autônomo a transportadora não terá vínculo empregatício. Desta forma, seu custo será reduzido, pois não precisará incluir no valor do frete o salário, férias, INSS, 13º e demais benefícios.
Outra preocupação que ficará livre será quanto a responsabilidade sobre os custos operacionais, como de manutenção de veículo, combustíveis, do retorno e outras despesas. Que, por sua vez, ficará a cargo do caminhoneiro contratado. Você, apenas, pagará pelo valor do frete.
Trabalhando com motoristas autônomos sua transportadora poderá ganhar novos mercados sem precisar ampliar a frota, além de ter mais opções de veículos de acordo com o tipo de carga a ser transportada. Terá condições de atender outras regiões e novos clientes.
Mais uma vantagem é que não terá funcionários ociosos na baixa demanda. A contratação é feita conforme o movimento do mercado, assim evita desperdício de dinheiro.
Quais as dicas de como gerenciar autônomos?
Para fazer a contratação de um caminhoneiro autônomo a transportadora deve seguir as regras da ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) para evitar problemas.
1. Verifique se o contratante possui seguro do material
O contratante deverá ter seguro material transportado porque ele assume todos os riscos no trajeto da carga. Precisará ter os documentos do motorista para que realize a pesquisa em uma gerenciadora de risco, com CPF e número de registro no RNTR-C (Registro Nacional de Transportador Rodoviário de Cargas) dele, para saber suas referências e se está apto para levar a carga.
2. Tenha cuidado com a parte de negociação e pagamento
Quando a transportadora opta por contratar um autônomo, tanto a negociação como o pagamento, têm de ser feito diretamente com ele.
Para agir de forma legalizada, a transportadora pode escolher uma administradora de meio de pagamento eletrônico ou, ainda, fazer depósito bancário, desde que o titular da conta seja o motorista. O CIOT (Código Identificador de Operação de Transporte) deve ser emitido tanto pela transportadora quanto pelo motorista.
3. Avalie se o caminhoneiro possui CNPJ
Existem empresas que exigem do motorista a Nota Fiscal de Serviço e para emiti-la ele precisa ter CNPJ, assim verifique sua necessidade e se o profissional tem condições de emitir.
4. Confira todos os documentos
Solicite todos os documentos ao profissional de transporte, como a Carteira Nacional de Habilitação, RNTR-C, Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos, comprovante de residência, telefones pessoais, pessoas para dar referências e confira tudo antes de acertar o negócio.
Como podemos ver, gerenciar autônomos não é complicado e é uma forma segura e barata de alavancar seus negócios. Mas é preciso ter atenção às normas da ANTT para fazer tudo conforme a Lei.
Agora, aprenda como sua transportadora pode reduzir os custos operacionais para obter maior lucratividade.
Ficou com alguma dúvida?